Estava visitando um dos blogs favoritos, o Memória Musical, do meu querido amigo, Cassiano Scherner – ele foi meu professor na faculdade e sem dúvida que foi o melhor, pois utilizou a amizade e não a autoridade para adquirir respeito, pena que aqui na Bahia, as pessoas só sabem ter medo e é por isso, que o Coronelismo ainda é a melhor forma de governo.
Bem! Voltando ao “Memória Musical”, passear por ele me faz lembrar a minha infância, mas ao contrário de Cassiano que é um “memorialista”, eu sou um “saudosista” (a diferença é que ele só se recorda e eu queria que o tempo voltasse), pois “Eu me lembro com saudade o tempo que passou, o tempo passa tão depressa mas em mim deixou, jovens tardes de domingo, tantas alegrias velhos tempos, belos dias...”.
Hoje, estava me deliciando com o texto “Um grupo musical que não come mosca – Parte I”, pois nomes como Marcos Valle, Ronaldo Bôscoli, Hyldon, Clara Nunes, Belchior, João Nogueira, Odair José, Raul Seixas, Erlon Chaves e Tim Maia são mais que familiares, tanto para meus ouvidos quanto para minha literatura.
O ponto mais emocionante para mim foi quando Cassiano sugere “escutar a música-tema do filme “Bye-Brasil” de Cacá Diegues ... cantada por Chico Buarque”. Além do sogro de Carlinhos Brown ser meu compositor preferido, “Bye, Bye Brasil”, toca a fundo todos aqueles que um dia teve quer sair do Brasil.
Outro dia, estava assistindo o “Boa noite Brasil” e em uma das brincadeiras com música, os participantes tinha que ouvir e reconhecer a voz de quem estava cantando. E somente Gretche reconheceu a voz de Dick Farney e Agostinho dos Santos, (que estão na trilha sonora da minissérie JK).
Hoje, eu fico triste em ver por todo canto – até na minha lista do msn – tudo quanto é banda que se diz “de pagode”. Pagode pra mim, quem faz é Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho,Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Originais do Samba, entres outros. Isso que aqui toca, utiliza quase sempre a mesma introdução, a mesma melodia e o mesmo esquema rimático de sete palavras tônicas e eu nem quero falar das letras. Que pobreza!
Tudo bem, gosto não se discute, mas existe gosto, mau gosto e desgosto. Qual banda de ‘pagode’ que tem mais publico do que Djavan? Qual deles tocarão algum dia no Olimpya de Paris como Originais do Samba?
Pra falar a verdade, quando escuto uma dessas bandas tocando, lembro-me imediatamente, da música de Adelino Moreira que ficou imortalizada na voz de Nelson Gonçalves: “seresta moderna não tem poesia... um gaiato cantando sem voz, um samba sem graça, desafinado que só vendo e as meninas de copo na mão fingindo entender mas na verdade, nada entendendo...”
Resta-me recordar “daquelas tardes de guitarras, sonhos e emoções” com a Blitz, de Evandro Mesquita, agradecer a Cassiano pelo seu blog e como Adelino, termino esse meu texto também amargurado por ver a música ser tratada assim.
Bem! Voltando ao “Memória Musical”, passear por ele me faz lembrar a minha infância, mas ao contrário de Cassiano que é um “memorialista”, eu sou um “saudosista” (a diferença é que ele só se recorda e eu queria que o tempo voltasse), pois “Eu me lembro com saudade o tempo que passou, o tempo passa tão depressa mas em mim deixou, jovens tardes de domingo, tantas alegrias velhos tempos, belos dias...”.
Hoje, estava me deliciando com o texto “Um grupo musical que não come mosca – Parte I”, pois nomes como Marcos Valle, Ronaldo Bôscoli, Hyldon, Clara Nunes, Belchior, João Nogueira, Odair José, Raul Seixas, Erlon Chaves e Tim Maia são mais que familiares, tanto para meus ouvidos quanto para minha literatura.
O ponto mais emocionante para mim foi quando Cassiano sugere “escutar a música-tema do filme “Bye-Brasil” de Cacá Diegues ... cantada por Chico Buarque”. Além do sogro de Carlinhos Brown ser meu compositor preferido, “Bye, Bye Brasil”, toca a fundo todos aqueles que um dia teve quer sair do Brasil.
Outro dia, estava assistindo o “Boa noite Brasil” e em uma das brincadeiras com música, os participantes tinha que ouvir e reconhecer a voz de quem estava cantando. E somente Gretche reconheceu a voz de Dick Farney e Agostinho dos Santos, (que estão na trilha sonora da minissérie JK).
Hoje, eu fico triste em ver por todo canto – até na minha lista do msn – tudo quanto é banda que se diz “de pagode”. Pagode pra mim, quem faz é Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho,Jorge Aragão, Fundo de Quintal, Originais do Samba, entres outros. Isso que aqui toca, utiliza quase sempre a mesma introdução, a mesma melodia e o mesmo esquema rimático de sete palavras tônicas e eu nem quero falar das letras. Que pobreza!
Tudo bem, gosto não se discute, mas existe gosto, mau gosto e desgosto. Qual banda de ‘pagode’ que tem mais publico do que Djavan? Qual deles tocarão algum dia no Olimpya de Paris como Originais do Samba?
Pra falar a verdade, quando escuto uma dessas bandas tocando, lembro-me imediatamente, da música de Adelino Moreira que ficou imortalizada na voz de Nelson Gonçalves: “seresta moderna não tem poesia... um gaiato cantando sem voz, um samba sem graça, desafinado que só vendo e as meninas de copo na mão fingindo entender mas na verdade, nada entendendo...”
Resta-me recordar “daquelas tardes de guitarras, sonhos e emoções” com a Blitz, de Evandro Mesquita, agradecer a Cassiano pelo seu blog e como Adelino, termino esse meu texto também amargurado por ver a música ser tratada assim.
jp